Clube

VULCÂNICO CLUBE DO FOGO (BENFIQUINHA) – AGREMIAÇÃO MAIS ANTIGA DA ILHA DO FOGO

Fundada, oficialmente, a 18 de Julho do ano de 1953, data da publicação dos estatutos do clube no Boletim Oficial. Porém, na memória colectiva, quer dos antigos jogadores, dirigentes e adeptos, esta agremiação desportiva foi fundada na cidade de São Filipe, ilha do Fogo, Cabo Verde, antes desta data, essencialmente, por adeptos, amigos e simpatizantes e sócios do Sport Lisboa e Benfica e mercê do gigante vulcão da ilha.

O processo da fundação do Vulcânico, vulgarmente Benfiquinha, não é muito consensual e na ausência de dados fidedignos e oficiais, para alguns antigos jogadores, como Rufino José da Silva, o Vulcânico derivou do Luso, outra agremiação desportiva que existira nos primeiros quartéis do ano de 1900. Para outros antigos dirigentes e jogadores o Vulcânico Clube do Fogo que, na época da sua oficialização, representava a elite da cidade, resultou da fusão do já mencionado Luso e da equipa de Nazareno.

Não obstante a origem, pouco esclarecida, o certo é que esta agremiação desportiva surgira e encontra-se, umbilicalmente, ligada ao Sport Lisboa e Benfica. Aliás, a maioria dos seus fundadores e dirigentes, da época e actuais, foram e são adeptos ferrenhos do glorioso Sport Lisboa e Benfica (caso, por exemplo, de Tadeu Sacramento Monteiro, João da Cruz Brito, José Jorge Andrade, Eduardo Correia, Miguel Sacramento Monteiro, Manuel Correia, Deolindo, Pedro de Pina, Fernando Lopes, Carlos Amílcar correia Lopes, Carlos Alberto Barbosa (Bebeto Djidjy), Jorge Nogueira (Nhô Lili), Raul Valdemiro Alves, Luís Silva Rendall, Henrique Teixeira de Sousa, este último médico e escritor de reconhecido mérito, considerado o “Fernando Namora” da literatura cabo-verdiana), razão pela qual ao longo dos vários anos e ainda hoje, o Vulcânico Clube do Fogo é, popularmente, conhecido e identificado por “Benfiquinha”, não sendo alheio a tal facto, ser, também, o equipamento original, principal e actual, “vermelho & branco”, à semelhança do grande clube português.

E, também, à semelhança do que acontecia e acontece em Portugal, o Benfiquinha  (Vulcânico) tinha como grande rival o “Sporting de São Filipe” que evoluiu para Associação Académica do Fogo nos anos 60 do século XX.

Testemunhos de pessoas que participaram e se envolveram, ab inítio, no projecto VULCÂNICO CLUBE DO FOGO (Benfiquinha), como Leão Silva (“Tuné”), Daniel Alves (“Daniel de Filaiba”), Valdmiro Alves (“Totone”) e Caetano Silva (“Nenezinho”), demonstram que nas primeiras duas décadas da sua existência foi a melhor equipa da ilha, de tal sorte que até a selecção da ilha jogava sob o símbolo e o equipamento dessa agremiação, havendo uma música alusiva a este facto: Benfiquinha é Ká de longe… el é de cidade; perdão katem, perdão katem; culpado é Pedro Tadeu ku se bomba (pontapé):

No seu historial de mais de seis décadas de existência, registaram-se algumas curiosidades, tais como o facto de o Vulcânico também chegou a ser conhecido por “Sanfilipim” (inicio dos anos 60 do século passado) porque era constituído apenas por jogadores do centro da cidade de São Filipe.

Até a Independência Nacional, ocorrida a 5 de Julho de 1975, o panorama futebolístico na ilha do Fogo foi dominado pelo Benfiquinha (vulcânico) tendo como rival a Associação Académica do Fogo, fundada quase uma década depois (1962) por antigos estudantes da cidade de São Filipe, tendo o Benfiquinha (Vulcânico) conquistado vários troféus dominando todo este período.

No período colonial os campeonatos, ao nível das ilhas não eram regulamentados e organizados de forma sistemática, não havendo assim um historial de títulos arrecadados pelo Vulcânico, posto que o título de “Campeão de Cabo Verde” era disputado entre as equipas campeãs da Praia e de São Vicente.

 

No período pós-independência, com a organização das provas regionais, o Benfiquinha (Vulcânico) só veio a conquistar o seu primeiro título no ano 1993/94, depois de um período de monopólio, primeiro do Botafogo, fundado em 1973, e depois da Académica


TÍTULOS – HISTORIAL RECENTE

O Vulcânico conquistou, de 1993 a 2011 (ano em que se sagrou campeão regional pela Última vez), nove títulos de campeão regional, várias taças e vários torneios sendo campeão nacional a nível de juniores e a nível do torneio dos encarnados, em 2006 (Mindelense de S. Vicente, Travadores da Praia, Santa Maria do sal e Benfiquinha) sendo, ao nível de palmarés, tomando como critério a data de independência nacional, em 1975, o terceiro clube da ilha, ficando atrás do Botafogo que conta com 17 títulos regionais, um de campeão nacional e outro de vice-campeão nacional, e da Associação Académica do Fogo com 13 títulos regionais e um de vice-campeão nacional.

No Campeonato Nacional de Futebol, repete-se, o Benfiquinha (Vulcânico Clube do Fogo atingiu, a nível de escalão superior, uma vez a final da prova, em 1997/98,  tendo perdido para a formação do Amarante de São Vicente, conseguindo, portanto, o estatuto de vice-campeão de cabo Verde.

 


History

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2012– Ne legam te nulla. Nam ut quae noster minim eu ut aute eiusmod mandaremus, aut sint litteris consequat, id id noster doctrina. Cupidatat quis singulis, magna quibusdam aut probant, eiusmod ab esse possumus.

2010– Commodo quorum quamquam officia ad ne ne eram litteris. Ab ex labore culpa elit qui dolore ubi id quem arbitror. Doctrina ut legam nescius..


Honours

2011-2012 League Champion– Summis singulis litteris, fugiat proident do iudicem, consequat aute enim.

2009-2010 Super Cup– Cernantur est summis, te esse ullamco cupidatat, cillum quamquam sed dolore eram, sunt cernantur ubi noster ipsum, aliquip labore offendit nescius, singulis eram do singulis sempiternum do officia summis o fabulas praesentibus, anim litteris ex mandaremus. Et e quid pariatur.

2007-2008 Intercontinental Cup– Sunt expetendis exquisitaque, an velit incurreret sempiternum in sint familiaritatem iudicem aute tempor, ex sint non quem, fore exquisitaque excepteur nulla incurreret, ita incurreret ubi quibusdam quo tempor se illum fabulas qui fabulas esse pariatur.

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